segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Cachaça Orgânica:

Um negócio em ascensão. 
A cachaça orgânica brasileira está entre os itens com maior perspectiva de crescimento nas exportações para os próximos anos. O mercado internacional de orgânicos movimenta por ano cerca de US$ 40 bilhões. Só no Brasil, os orgânicos movimentam anualmente US$ 250 milhões, com perspectiva de crescimento de 20% ao ano.



A produção de cachaça orgânica nas pequenas propriedades, locais onde hoje está instalada a maioria dos alambiques, permite agregar um valor ao produto, elevando de maneira significativa a receita, sem custos adicionais expressivos.



O empresário Dioceno Pereira Leite, proprietário de um alambique na cidade mineira de Salinas, acredita que a cachaça orgânica não vai tomar o espaço da tradicional. “Acredito que exista espaço para todos os tipos de cachaça. O que o público realmente exige é a qualidade do produto. Mas para quem deseja algo de qualidade, sem agredir a saúde com o uso de agrotóxicos, por exemplo, e ainda ambientalmente correto, a cachaça orgânica é a melhor opção”, ressalta.


As variadas marcas.


Destaque Mineiro
O empresário Dioceno Pereira Leite, proprietário de um alambique na cidade mineira de Salinas, acredita que a cachaça orgânica não vai tomar o espaço da tradicional. “Acredito que exista espaço para todos os tipos de cachaça. O que o público realmente exige é a qualidade do produto. Mas para quem deseja algo de qualidade, sem agredir a saúde com o uso de agrotóxicos, por exemplo, e ainda ambientalmente correto, a cachaça orgânica é a melhor opção”, ressalta.

Salinas, na região Norte do estado, a 631 km de Belo Horizonte tem sua economia aquecida pela bebida produzida de forma orgânica. Por lá, o Festival Mundial da Cachaça de Salinas. atrai por ano mais de 30 mil pessoas. O Festival já está em sua nona edição. Desde 2006 funciona na cidade o primeiro curso de nível superior relacionado à produção de cachaça. É o curso de Tecnologia em Produção de Cachaça.

Foto divulgação: estival em sua 9ª edição.

A cana-de-açúcar, destinada à produção artesanal de aguardente, recebe tratos diferenciados que irão proporcionar uma qualidade superior ao produto. Essa deve ser cultivada sem o uso de agrotóxicos ou produtos químicos, e colhida sem a queimada das palhas. Do mesmo modo, a fermentação deverá ser feita apenas com o uso de fermentos exclusivamente naturais.
 
Segundo o Ministério da Agricultura o Brasil produz oficialmente 1,3 bilhão de litros de aguardente por ano, que é a segunda bebida mais consumida do país — cerca de 7 litros per capita, por ano. A produção de cana-de-açúcar no Brasil, somente para a fabricação de cachaça, chega a 10 milhões de toneladas por ano, o equivalente a uma área plantada de 125 mil hectares.